Com um lucro líquido de R$ 335 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) reverteu o prejuízo de R$ 30 milhões registrado no mesmo período de 2024. O Ebitda ajustado alcançou R$ 430 milhões nos três primeiros meses deste ano, uma alta de 195%, também na comparação com o 1T24.

O resultado é atribuído pela companhia ao desempenho operacional  no período e à alta de 19% no preço médio do alumínio na LME (London Metal Exchange), de US$ 2.627/t, além da apreciação do dólar médio de R$ 5,85 no 1T25. Neste contexto, a receita líquida do alumínio (que representa a quase totalidade do consolidado) atingiu R$ 2,3 bilhões no trimestre, um aumento de 38% em relação ao mesmo período do ano ado.

Com uma demanda por alumínio resiliente no Brasil, a CBA garantiu a manutenção do volume de vendas em relação aos primeiros três meses de 2024, em 120 mil toneladas, sendo 61 mil toneladas de alumínio primário. De acordo com os dados divulgados pela companhia, houve uma queda de 7% na comparação anual e trimestral decorrente da redução nas vendas de tarugos, devido à sazonalidade natural do período, considerando que a demanda foi atípica no 1T24 devido à retomada de produção com a estabilidade operacional desde o final de 2023. No entanto, o recuo foi parcialmente compensado por um aumento nas vendas do lingote P1020.

No segmento de transformados, as vendas da CBA totalizaram 33 mil toneladas no 1T25, um aumento de 3% em relação ao primeiro trimestre do ano ado, com destaque para a melhor performance de folhas. Já o segmento de reciclagem registrou 26 mil toneladas vendidas nos três primeiros meses deste ano, aumento de 19% em comparação 1T24, favorecida pela recuperação do setor de autoconstrução e automotivo.

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