O setor mineral brasileiro fechou o primeiro trimestre de 2025 (1T25) com um faturamento de R$ 73,8 bilhões, representando aumento de 8,6% em relação ao primeiro trimestre de 2024 (1T24). Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) nesta terça-feira (06/05).
Segundo o levantamento do instituto, o minério de ferro foi responsável por 53% do faturamento no trimestre, somando R$ 38,8 bilhões, uma queda de 12% na comparação com o 1T24. Em seguida, o ouro respondeu por 13% do faturamento do setor mineral, totalizando R$ 9,3 bilhões no 1T25, enquanto o cobre somou R$ 8 bilhões, representando 11% do faturamento total.
Entre os estados, Minas Gerais liderou o faturamento nos três primeiros meses de 2025, respondendo por 40% do total (R$ 29,8 bilhões), seguido pelo Pará com 33% (R$ 24,5 bilhões) do faturamento, Bahia 5% (R$ 4 bilhões), Goiás 4% (R$ 3,1 bilhões) e São Paulo também com 4% (R$ 2,7 bilhões).
De acordo com os últimos dados do Novo Caged, em março de 2025, a indústria extrativa mineral alcançou o patamar de 223.098 empregos diretos (exceto petróleo e gás) e foram geradas 2.036 novas vagas entre janeiro e março pelo setor.
O saldo da balança comercial mineral teve recuo de 13%, alcançando US$ 7,68 bilhões no 1T25 e, segundo os dados do Ibram, representou 77% do saldo comercial brasileiro, que foi de US$ 9,98 bilhões.
As exportações do setor mineral somaram 87,7 milhões de toneladas nos três primeiros meses deste ano, um aumento de 0,3% em volume se comparado ao resultado do 1T24, totalizando cerca de US$ 9,3 bilhões (queda de 13%).
No período, as importações minerais caíram 17,1% em dólares, totalizando US$ 1,6 bilhões, e 6,3% em toneladas, totalizando 8,75 milhões de toneladas.