A Vale registrou lucro líquido de R$ 8,16 bilhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), queda de 2% na comparação com o mesmo trimestre de 2024 (1T24). A receita líquida da mineradora no período foi de R$ 47,4 bilhões, um aumento de 13% em relação aos R$ 41,8 registrados nos três primeiros meses do ano anterior.
A mineradora foi impactada negativamente por menores preços de minério de ferro e níquel. Os maiores volumes de vendas e menores custos unitários em minério de ferro, combinado com o melhor desempenho da Vale Base Metals compensaram parcialmente o impacto.
O Ebitda ajustado da companhia cresceu 7%, totalizando R$ 18,2 bilhões no 1T25. A margem de Ebitda ajustado foi de 29,7% no mesmo período.
O desempenho de vendas da Vale melhorou em todos os segmentos de negócios. As vendas de minério de ferro aumentaram 4% no 1T25, comparado com o 1T24, e somaram 2,3 milhões de toneladas (Mt). As vendas de cobre e níquel aumentaram 7% (5,1 mil toneladas) e 18% (5,8 mil toneladas), respectivamente, na mesma base de comparação.
O preço médio do minério foi de US$ 90,80, a tonelada, praticamente estável em relação ao último trimestre, mas 10% menor que o realizado no primeiro trimestre de 2024.
O CEO da Vale destacou que os projetos de geração de valor da mineradora continuam a progredir e avalia que eles são essenciais para aumentar a flexibilidade do portfólio e melhorar a eficiência operacional e de custos.
“O atual ambiente macroeconômico e de volatilidade do mercado reforçam a importância da nossa estratégia Vale 2030, na qual estamos construindo uma empresa ainda mais competitiva, capaz de prosperar em qualquer condição de mercado. Com essa abordagem, estou confiante de que geraremos valor significativo para todos os nossos stakeholders”, comentou.